A ação válida

No encontro do dia 25 de fevereiro trocamos impressões sobre vários textos sobre a ação válida:

“Qual é a base da ação válida? A base da ação válida não é dada pelas ideologias, nem pelos mandamentos religiosos, nem pelas crenças, nem pela regulamentação social. Ainda que todas estas coisas sejam de muita importância, a base da ação válida não é dada por nenhuma delas, mas sim pelo registo interno da ação. Há uma diferença fundamental entre a valorização que parece provir do exterior e esta valorização da ação dada pelo registo que o ser humano tem daquilo que faz.

E qual é o registo da ação válida? O registo da ação válida é aquele que se experimenta como unitivo; é aquele que dá ao mesmo tempo sensação de crescimento interno e é, por último, aquele que se deseja repetir porque tem sabor de continuidade no tempo.”

Humanizar a Terra. Cap X.de A Paisagem Interna, Silo

 

“E qual é o sabor do ato de unidade? Para reconhecê-lo basear-te-ás na profunda paz que, acompanhada de uma suave alegria, te põe de acordo contigo mesmo. Este ato tem por sinal a verdade mais íntegra, porque nele se unificam em estreita amizade o pensamento, o sentimento, e o fazer no mundo. Indubitável ação válida que se afirmaria mil vezes mais se vivêssemos outras tantas vidas.”

A Ação Válida. Conversa informal de Silo perante um grupo de estudo, Canárias, 1978

 

“Tente recordar o que poderíamos chamar de ‘boas ações’ (para lhes dar um nome) realizadas na sua vida. É lógico que não estou a falar dessas ‘boas ações’ que as pessoas fazem esperando algum tipo de recompensa. Tente recordar apenas aquelas que tenham deixado em si a sensação de que o que fez a outras pessoas foi o melhor para elas… Assim, simples. Dou-lhe três minutos para que reveja a sua vida e constate que pobreza interior há em si, meu bom amigo..”

Experiências Guiadas, Silo

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