As duas propostas

No encontro de 24 de junho falamos sobre este texto, excerto do livro Cartas aos meus amigos de Silo:

Pensar, sentir e actuar na mesma direcção e tratar os outros como se deseja ser tratado, são duas propostas tão singelas que podem ser entendidas como simples ingenuidades pela gente habituada às complicações.

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Encontro do dia 17 de junho

Neste encontro trocamos impressões sobre este texto:

Excerto de uma conversa com Silo, em 28 de setembro de 1978 nas Canárias (Espanha)

O trabalho de um mestre, o trabalho de um instrutor é muito importante. Mas em épocas de urgência, o trabalho de um guia é o de maior importância. Não vamos falar do que sucede atualmente no mundo. Todos sabemos que nos aproximamos aceleradamente de uma crise universal. Também sabemos que se estão a perder todas as referências. É um momento grave, semelhante ao momento anterior a um naufrágio. Neste tipo de situação os mestres e os instrutores devem converter-se em guias. O mundo já está nas trevas e precisa de referências. Será necessário que se acendam os archotes dos guias. E se isso se puder cumprir, poderá dizer-se: “porque o mundo estava nas trevas, veio a Luz ao mundo”.

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Os modelos de vida

No encontro de 10 de junho conversamos sobre o seguinte texto:

1. Na tua paisagem interna há uma mulher ou um homem ideal (segundo seja o caso), que procuras na paisagem externa através de tantas relações, sem poderes jamais tocar. Excepto o curto período em que o amor completo deslumbra com a sua chispa, essas pederneiras não coincidem num ponto preciso.

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Encontro – 3 de junho

No encontro do dia 3 de junho conversamos sobre o seguinte texto, excerto de um discurso de Silo por ocasião do 30º aniversário do Movimento Humanista, cujo conteúdo    integral se pode consultar neste link.

E nesta situação que nos cabe viver, reconhecemos o triunfo provisório da cultura do anti-humanismo e declaramos o fracasso dos nossos ideais que não se puderam cumprir. Mas os triunfadores de hoje não têm o futuro assegurado porque uma nova espiritualidade começa-se a expressar em todo o mundo: não é a espiritualidade da superstição, não é a espiritualidade da intolerância, não é a espiritualidade do dogma, não é a espiritualidade da violência religiosa, não é a pesada espiritualidade das velhas tábuas nem dos desgastados valores; é a espiritualidade que despertou do seu sono profundo para nutrir novamente os seres humanos nas suas melhores aspirações.

Se hoje temos que declarar o nosso fracasso, também temos que anunciar uma nova civilização que está a nascer, a primeira civilização planetária da História humana. E, portanto, aquelas crises que sobrevêm e ainda sobrevirão no futuro próximo servirão, apesar do seu infortúnio, para superar esta última etapa da Pré-História humana… e cada um saberá se decide ou não acompanhar esta mudança e cada um compreenderá se procura ou não uma renovação profunda na sua própria vida.