Muito antes da troika já havia problemas: exploração económica, pobreza, violência racial, sexual, de género, pessoas a sofrer por solidão, medo, falta de futuro.
O que nos faz mobilizar agora?
Para que não seja apenas porque agora é a mim que me exploram, e sim por uma mudança profunda deste sistema violento, desumano, que coloca o dinheiro como valor central, os Humanistas propõem:
A nível global
Promover a solidariedade entre os povos, a distribuição justa de recursos, a eliminação da fome, a renúncia à violência como meio de resolução de conflitos.
Banca pública sem fins lucrativos; gestão e decisão participadas pelo trabalho e o capital nas empresas; descentralização do poder; educação e saúde gratuitas para todos.
A nível local
Priorizar os problemas do sítio onde vivo/trabalho, lançar frentes de acção com outros e adequadas a esses problemas. Criar centros de comunicação direta para discutir os problemas económicos, sociais, de saúde, educação, habitação.
A nível pessoal
Cada um deveria esforçar-se por conseguir que coincida aquilo que pensa, com o que sente e o que faz, modelando uma vida coerente e escapando à contradição que gera violência. Aprender a comunicar com o melhor de si mesmo e com o melhor dos outros e a tratar os outros como se quer ser tratado.
Esta é a verdadeira mudança.