A cura do sofrimento

No encontro do dia 28 de janeiro trocamos impressões sobre este texto, excerto de uma alocução de Silo cujo texto integral se pode encontrar aqui.

Há um tipo de sofrimento que não pode retroceder frente ao avanço da ciência nem frente ao avanço da justiça. Esse tipo de sofrimento, que é estritamente da tua mente, retrocede frente à fé, frente à alegria de viver, frente ao amor. Deves saber que este sofrimento está sempre baseado na violência que há na tua própria consciência. Sofres porque temes perder o que tens, ou pelo que já perdeste, ou pelo que desesperas alcançar. Sofres porque não tens, ou porque sentes temor em geral… Eis os grandes inimigos do homem: o temor à doença, o temor à pobreza, o temor à morte, o temor à solidão. Todos estes são sofrimentos próprios da tua mente; todos eles denunciam a violência interna, a violência que há na tua mente. Repara que essa violência deriva sempre do desejo. Quanto mais violento é um homem, mais grosseiros são os seus desejos.

Gostaria de te propôr uma história que aconteceu há muito tempo.

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O Humanismo

No encontro do dia 21 de janeiro trocamos impressões sobre este texto, excerto de uma alocução de Silo cujo texto integral se pode encontrar aqui.

Aproveito esta oportunidade de chegar a todos os pontos em que se congrega este conjunto humano que faz da Mensagem uma referência profunda. Porém, como é bom destacar, a estes lugares acorre não só gente que adere a esta espiritual, vaporosa e desorganizada Mensagem, mas também aqueles organizados membros do Movimento Humanista que trabalham esforçadamente por Humanizar a Terra. É a estes últimos que me dirijo especialmente nesta ocasião. Evidentemente, não devo nem posso opinar sobre o funcionamento ou as diversas actividades que desenvolve o Movimento Humanista, mas também não posso deixar de alentar esta empresa colossal que é tão fortemente requerida nas circunstâncias actuais. O mundo, mais do que noutros momentos, está a necessitar do Humanismo e nós estamos necessitados de Humanismo porque temos claramente urgência na humanização progressiva do mundo.

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O Caminho

No encontro do dia 7 de janeiro trocamos impressões sobre este texto extraído do livro A Mensagem de Silo.

Se crês que a tua vida termina com a morte, o que pensas, sentes e fazes não tem sentido. Tudo acaba na incoerência, na desintegração.
Se crês que a tua vida não termina com a morte, deve coincidir o que pensas com o que sentes e com o que fazes. Tudo deve avançar em direção à coerência, em direção à unidade.
Se és indiferente à dor e ao sofrimento dos outros, toda a ajuda que peças não encontrará justificação.
Se não és indiferente à dor e ao sofrimento dos outros, deves fazer que coincida o que sentes com o que penses e faças para ajudar outros.

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