Apresentação no dia 15 de dezembro

Imagem do evento

No próximo dia 15 de dezembro organizamos um evento para apresentar o projeto local de democracia real que estamos a iniciar em Paranhos e exibir o documentário “o sábio dos Andes“, sobre Silo, pensador argentino que dedicou a sua vida à difusão da não-violência ativa.

O evento realiza-se às 15h30 no espaço e-learnig café, que fica em frente à estação de Metro do Pólo Universitário. A entrada é livre.

Em 1969 um homem simples desceu da montanha com uma mensagem revolucionária. As suas palavras assinalavam a não-violência como única saída possível. Passados 40 anos, a mensagem de Silo cobra mais sentido do que nunca.

Evento no Facebook: http://www.facebook.com/events/300926936686155/

Seminário sobre violência e não-violência

Imagem do seminário no Parque Minho sobre a Experiência

Realiza-se no próximo sábado, 24 de novembro, no Parque Minho, um seminário sobre violência e não-violência.

Como superar a violência a nível pessoal e social? Que impacto isso pode ter nas nossas vidas e no mundo que nos rodeia, onde chega a nossa influência?

Para participar basta contactar connosco usando este formulário.

A não-violência consiste num valor moral que dá uma referência válida ao comportamento pessoal e social e baseia-se naquela regra de ouro tão antiga como universal que diz: “Trata os outros como queres que te tratem”.

Esse princípio ético e a rejeição de todas as expressões de violência servem a muitas pessoas como paradigma que no futuro deverá instalar-se nas sociedades como conquista cultural profunda, como salto qualitativo na convivência social.

 http://www.facebook.com/events/547045501977150/

O trabalho em equipa

No encontro do dia 15 de novembro trocamos impressões sobre este excerto de um texto sobre o trabalho em equipa.

“(…) Neste nível de trabalho interessa-nos o trabalho em equipa, que se pode levar a cabo somente se se têm em conta certos requisitos, certas condições.
Uma das condições de um bom trabalho deste tipo é a de realizá-lo procurando sempre afinidade: afinidade entre as pessoas que participam disto. O que é que dá a afinidade? Não se sabe o que é que dá a afinidade, mas o que é certo é que uma pessoa encontra mais facilidade para trabalhar com uns do que com outros.
Há outro ponto importante nisto e que tem a ver com uma certa educação interna na relação com o outro, para efeitos de uma produção fluida. Tem a ver com a aptidão dos membros dessa micro-estrutura para distender a relação. Isto é muito interessante  porquanto, ao trabalhar por exemplo uma hipótese, surgem numerosos pontos de vista. Além de surgirem muitos pontos de vista, surge uma certa paixão na defesa do próprio ponto de vista. E então, claro, cria-se uma certa tensão entre os componentes. (…)
Como trabalhamos em equipa? Trabalhamos por afinidade e trabalhamos com base nesses registos de distensão. Então, esta forma de trabalho em equipa converte-se não  só numa questão externa, formal, mas também se converte em todo um trabalho interno.”

Silo. in O Livro de Escola

A adaptação crescente

No encontro do dia 8 de novembro trocamos impressões sobre este texto, excerto do livro «Cartas aos meus amigos», terceira carta, de Silo, cujo texto integral se pode obter aqui.

13. A adaptação crescente como avanço em direcção à coerência.

Consideremos o tema da direcção, da coerência que queremos conseguir. Adaptar-nos a certas situações terá a ver com essa proposta, porque adaptar-nos ao que nos leva em direcção oposta à coerência é uma grande incoerência. Os oportunistas padecem de uma grande miopia com respeito a este tema. Eles consideram que a melhor forma de viver é a aceitação de tudo, é a adaptação a tudo; pensam que aceitar tudo, sempre que provenha de quem tem poder, é uma grande adaptação, mas é claro que a sua vida dependente está muito longe do que entendemos por coerência. Distinguimos entre a desadaptação, que nos impede de ampliar a nossa influência; a adaptação decrescente, que nos deixa na aceitação das condições estabelecidas; e a adaptação crescente, que faz crescer a nossa influência em direcção às propostas que temos vindo a comentar.

A oportunidade das ações

No encontro do dia 1 de novembro trocamos impressões sobre este texto, excerto do livro «Cartas aos meus amigos», terceira carta, de Silo, cujo texto integral se pode obter aqui.

12. A oportunidade das acções como avanço em direcção à coerência

Existe uma rotina quotidiana dada pelos horários, os cuidados pessoais e o funcionamento do nosso meio. No entanto, dentro dessas pautas há uma dinâmica e riqueza de acontecimentos que as pessoas superficiais não sabem apreciar. Há aqueles que confundem a sua vida com as suas rotinas, mas isto não é assim de todo, já que muito frequentemente têm que escolher dentro das condições que lhes impõe o meio. Na verdade, vivemos entre inconvenientes e contradições, mas convirá não confundir ambos os termos.

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