Próximas atividades

Cartaz
Cartaz de divulgação

Desenvolvimento pessoal
Práticas de relaxamento, autoconhecimento, meditação com imagens, entre outras.

Promoção de workshops sobre Não-violência
Levar a nao-violência ativa a escolas, associações, locais de trabalho para conversar sobre este método de ação, gerar o intercâmbio de ideias e experiências e inspirar novas ações não-violentas.

Relaxamento e Experiência de Paz

Folheto/convite
Convite para workshop de relaxamento

domingo, 17 de junho, das 11h às 12h

Jardim da Arca d’Água – Praça 9 de abril – junto ao coreto

As práticas de relaxamento levam à diminuição das tensões musculares externas, internas e mentais. Como consequência, permitem o alívio da fadiga, o aumento da concentração e facilitam o rendimento nas atividades quotidianas.

Como se relaciona esta prática com a Não-violência Ativa?

Entre outros, podemos dizer que estando mais relaxados aumenta a nossa disponibilidade para:

  • Refletir e prestar atenção a nós próprios, às nossas tendências e propósitos;
  • Estar mais atentos aos outros e às suas verdadeiras necessidades;
  • Prevenir e ajudar à resolução de conflitos.

Encontro sobre a não-violência na Casa da Cultura de Paranhos – Porto

19 de maio de 2012

O encontro dividiu-se em 3 partes: iniciou-se com a passagem de um vídeo sobre a não-violência ativa; continuou com uma proposta de reflexão pessoal sobre a violência que se sofre e que se exerce, seguida de um intercâmbio em grupos; a última parte destinou-se à troca de experiências e de ideias sobre ações não-violentas, também em grupos.

No final apresentaram-se algumas iniciativas já programadas por alguns dos participantes:

  • 31 de maio, apresentação do Movimento Humanista e do Parque de Estudo e Reflexão Minho em Vila do Conde
  • 16 de junho, evento com associações sob o título “O sentido do trabalho social”, organizado pelo Centro de Estudos Humanistas

Também foi lançada a ideia de promover uma ação de sensibilização na Faculdade de Economia do Porto sobre o tema da violência económica.

Finalmente comentou-se a proposta de realizar uma exposição de iniciativas não-violentas lá para o final do ano.

Sofrimento e violência interna

Sofre-se por aquilo que acreditamos que está a acontecer, pelo que acreditamos que aconteceu ou que acontecerá.
Por isso, a violência interna tem três origens principais dentro de cada pessoa: as frustrações passadas, a desorientação atual e os medos acerca do futuro.

O sentido da vida desempenha um papel crucial na geração ou não de violência interna, na maneira como os seres humanos tratam os seus medos principais, ou seja, o medo da morte, da velhice, da pobreza e da solidão.

O sofrimento pessoal e social deve ser superado pela modificação das situações de apropriação ilegítima e violenta que produziram contradição no mundo.
No que diz respeito à metodologia de ação, o Humanismo rege-se pela ação não-violenta.
Ao mesmo tempo, denuncia qualquer forma de violência física, económica, racial, religiosa, sexual, psicológica e moral.

Como superar a violência?

Enquanto o ser humano não realizar plenamente uma sociedade humana, ou seja, uma sociedade em que o poder esteja no todo social e não apenas numa parte que submete o conjunto, a violência será o signo sob o qual se realizará toda a atividade social.

A não-violência promove uma nova atitude perante a vida e tem como ferramentas principais:

  • a não-colaboração com as práticas violentas;
  • a denúncia de todos os atos de violência e discriminação;
  • a desobediência civil face à violência institucionalizada;
  • a organização e mobilização social, voluntária e solidária;
  • o desenvolvimento das virtudes pessoais e das mais profundas aspirações dentro de cada um.

A metodologia da não-violência ativa tem raízes muito antigas em diferentes correntes filosóficas, religiões, códigos éticos, sistemas legais, etc.
Mais recentemente encontramos os exemplos de Gandhi e Martin Luther King, e a expressão mais completa da não-violência ativa no pensamento de Silo e na sua obra social.

Confundir não-violência com pacifismo conduz a numerosos erros.
O pacifismo encara temas como os do desarmamento, fazendo disso a prioridade essencial de uma sociedade, quando na verdade o armamentismo é um caso de ameaça de violência física que responde ao poder instituído por uma minoria que manipula o Estado.
O tema do desarmamento é de importância capital. No entanto, mesmo que tenha êxito na sua procura, o pacifismo não modificará por isso o contexto da violência.