As qualidades

No encontro do dia 18 de fevereiro conversamos sobre este texto:

No momento atual, na vida social e pessoal, tende-se a enfatizar as dificuldades e o negativo de si mesmo e das pessoas ao redor.

Essa visão degradante de si mesmo gera uma atitude, uma forma de sentir e de viver muito particular, cujo resultado a curto ou médio prazo será negativo.

Não negamos que existe um grande número de dificuldades que enfrentamos dia após dia. Mas é muito importante reconhecer que essa maneira de enfrentá-las é consequência de um sistema desumano que hoje se impõe e que tende a negativizar as pessoas.

Podemos repetir mecanicamente essa atitude ou descobrir e fortalecer um modo de viver, pensar e sentir diferente, que se apoie no mais interessante de cada um, que se apoie nas próprias qualidades.

Entendemos por virtude toda a atitude que, levada à ação, coloca-nos em acordo connosco, independentemente da nossa habilidade para realizá-la, deixando-nos um registro de profunda paz.

Se lembrarmos essas situações, possivelmente veremos que não só estão ligadas a certas ações, mas a um modo de realizá-las no qual atuamos com o melhor de nós.

Se reconhecermos essas atitudes, se conseguirmos tingir o nosso atuar diário com esse modo de fazer as coisas, reconheceremos não apenas as nossas qualidades, mas também as dos outros, e certamente poderemos saltar por cima das dificuldades, modificar situações e, assim, alcançar os objetivos de vida propostos.

Em todo caso, fazer uma lista das próprias qualidades (sejam estas atitudes, modos de comportamento, habilidades, atividades, etc.), e depois imaginar como se poderia potencializar ao máximo sua aplicação no mundo, é um trabalho de muita importância para a própria vida e para a dos demais.

Esse modo de fazer e sentir as coisas, esse posicionamento frente à vida com base nas próprias qualidades deveria começar desde agora. É a atitude que permite resolver dificuldades, avançar e construir numa direção de vida coerente e positiva.

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