A proporção nas acções

No encontro do dia 25 de outubro trocamos impressões sobre este texto, excerto do livro «Cartas aos meus amigos», terceira carta, de Silo, cujo texto integral se pode obter aqui.

11. A proporção nas acções como avanço em direcção à coerência.

Como avançar em direcção coerente? Em primeiro lugar, necessitaremos de uma certa proporção no que fazemos quotidianamente. É necessário estabelecer quais são as questões mais importantes na nossa actividade. Devemos priorizar o fundamental para que as coisas funcionem, depois o secundário e assim seguindo. Possivelmente atendendo a duas ou três prioridades, teremos um bom quadro de situação. As prioridades não podem inverter-se, também não podem separar-se tanto que se desequilibre a nossa situação. As coisas devem ir em conjunto, não isoladamente, evitando que umas se adiantem e outras se atrasem. Frequentemente, cegamo-nos pela importância de uma actividade e, desta maneira, desequilibra-se-nos o conjunto… no final, o que considerávamos tão importante também não se pode realizar, porque a nossa situação geral ficou afectada. Também é certo que às vezes se apresentam assuntos de urgência a que devemos dedicar-nos, mas é claro que não se pode viver postergando outros que são importantes para a situação geral em que vivemos. Estabelecer prioridades e levar a actividade em proporção adequada, é um avanço evidente em direcção à coerência.

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