A não-violência vai fazer a Revolução Mundial

Artigo de José Miranda no blog «o Tirsense»

Esta mascarada enorme 
com que o mundo nos aldraba,
dura enquanto o povo dorme,
quando ele acordar, acaba.
António Aleixo

A oligarquia internacional, os que “fornecem” o dinheiro do mundo (com juros!), não deverá cair sem resistência.
A luta será paradoxal: de um lado os cidadãos do mundo, os 99%, nós todos, fartos de ser escravizados, conscientes da necessidade de criar um sistema que não mate a vida no planeta; do outro a oligarquia, menos de 1% da população mundial. Porém a força e as armas estarão do lado dos 1%, que controlam os governos, os quais controlam os exércitos e as polícias.
Uma luta paradoxal terá que ser não violenta! Gandhi derrotou o Império Britânico sem dar um tiro. E o Império Britânico era a face visível da oligarquia que tomou o lugar da aristocracia que criou este sistema; o da revolução industrial, dos “governos representativos”, o qual, nestes anos, se finda.
Se somos pacíficos e não temos exércitos, apenas número, a estratégia da não-violência impõe-se. E a Razão: a demonstração racional de que o sistema em que vivemos não convém às pessoas nem à vida da Terra.
Agora que a tentação de usar a força militar vai acontecer à oligarquia e aos seus veneradores e obrigados servos (por nós eleitos!) será preciso ter a ideia da Paz e da não-violência muito presente.
Para fazer a Democracia Real precisamos de respeito pelo outro, de saber que o outro, mesmo o que defenda o passado, é nosso igual, tem o mesmo direito que nós a viver e a pensar. Não se trata de uma guerra, não queremos pertencer a um grupo vencedor. Trata-se, fundamentalmente, de uma progressiva tomada de consciência de toda a humanidade.
No reino dos símbolos, que nunca morrem, trata-se da vitória da Luz sobre as trevas.

Deixo aqui o discurso do Presidente do Uruguai, no Rio de Janeiro, e não me dei ao trabalho de pesquisar que ideologia política tem — é um homem de boa vontade:

http://youtu.be/zsOGZKRVqHQ

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